segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
PLÁSTICO SUSTENTÁVEL
http://hypescience.com/cientista-americano-busca-criar-o-plastico-sustentavel/
domingo, 18 de dezembro de 2011
PROJETO DE LEI 19.552/2011,APRESENTADO PELO EXECUTIVO BAIANO,MODIFICA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
PROTETORES SOLARES PREJUDICAM RECIFES DE CORAIS
Sol, verão, praia. Protetor solar é item obrigatório pra quem viaja, certo? Para nós, não há dúvida de que ele é um benefício. Mas os protetores solares também podem prejudicar outros seres vivos – por exemplo, os recifes de coral.
E como podemos garantir que os produtos que usamos não estão prejudicando os corais?
Quatro componentes de protetores solares comuns podem ativar vírus latentes em algas simbióticas conhecidas como zooxantelas, que vivem dentro dos tecidos do recife. Os filtros UV implicados são butilparabeno, etilhexil metoxicinamato, benzofenona-3 e 4-metilbenzilideno cânfora.
Estes ingredientes, comumente encontrados em filtros solares químicos, causam branqueamento de corais mesmo em concentrações muito baixas.
Estes produtos químicos estimulam a replicação viral até a zooxantela liberar vírus na água do mar circundante, onde eles podem infectar sistemas de recifes de coral vizinhos.
Cerca de 4.000 a 6.000 toneladas de protetor solar são “lavados” nos oceanos do mundo anualmente, e até 10% dos recifes de corais podem ser ameaçados por branqueamento induzido por protetor solar.
Pesquisas anteriores indicaram que os protetores solares podem “bioacumular” na cadeia alimentar. Vários estudos já ligaram o protetor solar e seus produtos químicos com a morte de recifes de coral. Apesar de tudo isso, mais investigações serão necessárias para efetivamente concluir que os protetores solares estão colocando 10% dos recifes de coral do mundo em risco de branqueamento.
Por enquanto, um experimento de laboratório não pode concluir que 10% dos sistemas de recifes do mundo estão em risco de branqueamento por causa de protetores solares de nadadores.
Os corais são organismos altamente sensíveis e propensos ao branqueamento ao menor estresse. Transportá-los de seu ambiente no oceano é sempre um negócio arriscado. É muito difícil manter os corais (principalmente espécies menos resistentes, como Acropora) em condições de laboratório.
Assim, eles podem branquear por já estarem altamente estressados do transporte ou devido a outros fatores do laboratório (temperatura da água imprópria, má circulação de água, etc), entre outros problemas.
Mas pesquisas indicam que, mesmo em níveis de baixa toxicidade, os agentes do filtro solar podem branquear os corais. Os estudos certamente têm grandes implicações para os cientistas marinhos, já que um filtro solar químico pode causar branqueamento e mortalidade de espécimes de corais.
No entanto, até que mais pesquisas sejam feitas, outras pressões induzidas pelo homem, como poluição, assoreamento, pesca predatória e aquecimento global contribuem muito mais para a degradação de recifes.
- A empresa Badger produz alguns protetores solares naturais, resistentes à água e com a mais alta classificação de segurança e eficácia pelo Grupo de Trabalho Ambiental.
- A Caribbean Solutions também tem um protetor solar natural que protege recifes.
- A Loving Naturals produz um protetor solar à base de zinco com ingredientes 100% naturais.
FONTE:HYPESCIENCE
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
PROJETO DE LEI 19.615/2011,OBRIGA O USO DE GEL SANITIZANTE EM BARES E HOTÉIS DA BAHIA
O projeto de Lei nº 19.615/2011 que obriga hotéis, restaurantes e bares da Bahia a colocar gel sanitizante em local visível e de fácil acesso para o consumidor foi apresentado pela deputada estadual Graça Pimenta (PR) na Assembleia Legislativa (AL). O PL é destaque da edição de terça-feira (13) do Diário Oficial do Estado da Bahia.
De acordo com a parlamentar, obrigar que esses estabelecimentos disponibilizem o gel sanitizante para o consumidor é dar à população do estado mais condições de higiene. “A limpeza das mãos antes das refeições é uma prática higiênica que pode evitar doenças. Esse ato muitas vezes é esquecido na correria do dia-a-dia. Nos restaurantes, em geral, temos a disposição um local para assepsia das mãos. Porém, em lanchonetes e bares, onde as refeições são feitas rapidamente, esses locais, em muitos casos, não existem”, explica Graça Pimenta.
A parlamentar acredita que “o sabonete não é suficiente para a limpeza completa e segura das mãos; já o gel sanitizante promove assepsia rápida e segura da pele sem a necessidade de água e, ainda, evapora em segundos. Exposto em local visível para o consumidor, poderá ser usado de forma otimizada antes das refeições".
O gel sanitizante para as mãos é indicado para higiene diária, apresentando alto poder de limpeza, combinado com uma capacidade microbicida extremamente eficiente contra toda a escala de microorganismos, incluindo bactérias gram negativas, gram positivas, fungos e vírus. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia para atender às necessidades de consumo e higiene. No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros por dia.
“Em 5 minutos, uma torneira desperdiça até 80 litros de água. O uso do gel sanitizante é uma das formas de economizar água, dinheiro e combater a proliferação de bactérias", acrescenta a parlamentar.
FONTE:GRAÇA PESSOA
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
PROJETO DE DEPUTADA BAIANA VISA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE
O projeto de lei nº 19.614/2011, de autoria da deputada estadual Graça Pimenta (PR), que dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação de óleos lubrificantes e dá outras providências foi apresentado na Assembleia Legislativa (AL). O projeto visa preservar o meio ambiente.
“A evolução do homem mostra que ele vem modificando suas necessidades e o meio em que vive à procura de uma melhor qualidade de vida. Os bens duráveis satisfazem os seus desejos físicos e sociais, porém o consumo desenfreado desses produtos exaure e polui os recursos naturais. O que se propõe com esta medida é que todo óleo lubrificante usado ou contaminado deve ser recolhido, coletado e ter destinação final, de maneira que não cause prejuízos ao meio ambiente, estipulando penalidades nos casos de descumprimento. O projeto ainda visa viabilizar o aproveitamento desse produto para reciclagem”, explica Graça Pimenta.
De acordo com a parlamentar, a aquisição de um automóvel, por exemplo, traz como conseqüência vários rejeitos provenientes de manutenção necessária, com emissões de substâncias gasosas. No entanto, mesmo tendo consciência disso, é improvável que o consumidor deixe de adquirir o produto, uma vez que o automóvel satisfaz muitas necessidades diárias, tais como locomoção, rapidez, conforto, comodidade, etc. “O fato é saber o que fazer com os resíduos indesejáveis desse consumo e encontrar uma solução para reduzir os danos causados ao meio ambiente”, afirma.
O Óleo lubrificante representa cerca de 2% dos derivados do petróleo, e é um dos poucos que não são totalmente consumidos durante o seu uso. São produzidos através da mistura de óleos lubrificantes básicos (minerais ou sintéticos) com aditivos. Já o uso automotivo representa 60% do consumo nacional, principalmente em motores a diesel. E nas indústrias são utilizados em sistemas hidráulicos, motores estacionários, turbinas e ferramentas de corte.
O Artigo 2º do projeto determina que todo estabelecimento que realizar comercialização, distribuição, revenda e serviço de troca de óleo lubrificante deverá dispor de reservatório para o armazenamento desse produto, bem como providenciar sua destinação final de acordo com a Resolução nº 362/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de modo que propicie sua reutilização por meio do processo de rerrefino.
Em caso de descumprimento desta lei será imposta ao infrator multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), graduada de acordo com a proporção do estabelecimento, sendo seu valor atualizado pelo índice IPCA ou qualquer outro índice que venha a substituí-lo, de acordo com as determinações do Artigo 8º.
FONTE: GRAÇA PESSOA (DEPUTADA ESTADUAL /BAHIA)
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
MUDANÇAS AMBIENTAIS
domingo, 23 de outubro de 2011
TUBARÕES- MARTELO SÃO MASSACRADOS NA COLÔMBIA
CERCA DE DOIS MIL PEIXES FORAM ENCONTRADOS MORTOS APÓS TEREM SUAS BARBATANAS RETIRADAS
19 de Outubro de 2011 às 18:0
Cerca de dois mil tubarões-martelo foram abatidos na Ilha de Malpelo, localizada a cerca de 500 quilômetros da costa colombiana. O massacre foi notado por um grupo de mergulhadores que vieram da Rússia para estudar a espécie e acharam tubarões sem as barbatanas caídos no fundo do oceano, todos já mortos. Eles avistaram cerca de dez barcos pesqueiros ilegais na região, todos com a bandeira da Costa Rica.
Malpelo é um santuário natural desde 2006 reconhecido pela UNESCO como patrimônio ambiental da humanidade. Lá se abrigam diversas espécies de algas e animais marinhos, principalmente tubarões. A alta concentração desses animais e a falta de policiamento na região atraem navegações ilegais que visam retirar as barbatanas, vendidas como iguarias gastronômicas por cerca de 300 dólares cada. A curiosa refeição é muito apreciada na culinária chinesa.
As autoridades colombianas começaram as investigações sobre o caso e pediram a colaboração do governo costa-riquenho, que condenou energicamente a caça. O nome de três barcos já foram identificados: Marco Antonio, Jefferson e Andy
FONTE:247
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
O INSUSTENTÁVEL CRESCIMENTO ECONÔMICO
COM O PÉ NO BREQUE
Do jeito que está, não dá para ficar
É impossível reduzir as emissões de gases do efeito estufa sem pôr um freio no crescimento da economia, afirma o inglês Tim Jackson
Em geral, a economia trata do gerenciamento de recursos – humanos, naturais e financeiros. Uma sociedade justa e saudável, que viva dentro de limites ambientais definidos, precisa ter sustentabilidade econômica, na qual se concentram os recursos apropriados para várias gerações. No momento, nossa teoria econômica não funciona bem dessa forma.
Como ela funciona?
A crise financeira é um exemplo e um grande alerta. Ela demonstra que ainda não sabemos como lidar com a economia. A única maneira com que fazemos a economia funcionar é estimular cada vez mais consumidores a gastar com coisas de que eles realmente não precisam, o que compromete os recursos naturais e polui o ambiente. O problema financeiro mundial que veio à tona agora mostra que estamos na armadilha de um modelo econômico falido. E também se trata de um desastre em termos ecológicos. A boa notícia é que temos uma oportunidade única de tirar lições da crise e construir algo melhor.
O capitalismo é negativo para a sustentabilidade?
Sim. Generalizando, a idéia do capitalismo irrestrito é uma das responsáveis por este caos que estamos vivendo. Achar que isso pode ser uma saída é um pensamento extremamente otimista.
Qual é a saída então?
O crescimento é essencial para o desenvolvimento das economias. A idéia de que podemos tirar 2 bilhões de pessoas no planeta da mais absoluta pobreza sem crescimento é claramente problemática.
Isso significa que cada país pode continuar crescendo sem limites?
Não acredito nisso. No momento, o crescimento é estruturalmente importante. Mas isso acontece porque uma economia em crescimento é estável, enquanto uma economia que pára de crescer corre o risco de entrar em colapso. É realmente importante construir novas macroeconomias, que encontrem uma forma de estabilidade que não esteja baseada no crescimento ilimitado. Não parece tão simples.
Em sua opinião, como deve ser a construção dessas macroeconomias?
Esse é possivelmente o problema mais importante do nosso tempo, mas ainda posso contar nos dedos de uma mão o número de pessoas que estão trabalhando com esse objetivo! A idéia mais aceita é que devemos continuar crescendo, mas isso não faz sentido. A crise financeira nos mostra que nem economicamente faz sentido. Imagine, então, ecologicamente. Para mobilizar uma mudança de fato na economia, o governo tem de liderar a iniciativa de diminuição de consumo e do crescimento.
POR ESTELA SILVADEPUTADA FEIRENSE APRESENTA PROJETO QUE VISA IMPLANTAR PONTOS DE COLETA PARA DESCARTE DE MEDICAMENTOS VENCIDOS
sábado, 15 de outubro de 2011
PLÁSTICOS QUE POLUEM OS OCEANOS
A maioria das partículas que poluem os oceanos vem da lavagem de roupas sintéticas.
Mais de 240 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano no mundo. Uma pequena parte é encontrada nos oceanos em pequenos fragmentos cujo tamanho não excede 1 mm. Eles flutuam na superfície da água ou ficam presos nos sedimentos. Esta poluição tem ocorrido desde os anos 1960, e se amplia cadas vez mais. No ano passado, uma equipe de cientistas europeus estimou que havia cerca de 500 toneladas de plásticos na região do Mediterrâneo, incluindo muitas micropartículas. Os laboratórios da ONU e ao redor do mundo assumiram o caso.
Uma equipe liderada por Richard Thompson, da Universidade de Plymouth (Inglaterra), acaba de fazer uma descoberta inesperada: quase 80% das partículas retidas nos sedimentos são pedaços de fibras sintéticas da indústria têxtil. Em amostras de 18 locais do litoral em seis continentes, encontraram o poliéster (56%), acrílica (23%), polipropileno (7%), polietileno (6%) e fibras de poliamida ( 3%). Em outras palavras, lavando suas roupas os seres humanos poluem os oceanos.Seu trabalho foi publicado online na revista Environmental Science & Technology.
O maior desejo de pesquisadores ingleses era saber o que acontecia em uma máquina de lavar. Lavando-se uma única peça e filtrando-se a água, eles levantaram uma média de 1.900 micropartículas. De acordo com seus cálculos, 100 fibras por litro são liberadas na água de lavagem. Considerando-se a população mundial pode-se imaginar a quantidade de partículas envolvidas. Estações de tratamento de esgoto não podendo conter estas partículas, elas descem os rios e terminam no mar. "Há certamente outras fontes, como têxteis sintéticos, reconhece Mark Anthony Browne, o primeiro autor do estudo, como a fragmentação de sacos de plástico ou partículas presentes em produtos de limpeza. Pesquisas ainda são necessárias, mas os fabricantes de têxteis e especialistas em equipamentos e estações de tratamento devem resolver o problema"
As micropartículas de plásticos podem, segundo ele, representar um risco para a vida marinha que pode absorvê-las. Eles podem atrair e carrear substâncias tóxicas, tais como PAHs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) e PCBs (bifenilas policloradas).
AUTOR: YVES MISEREY FOTO: REUTERS
FONT: LE FIGARO.FR TRADUTOR:OLDECIR MARQUES
ENERGIA RENOVÁVEL:PRODUZINDO HIDROGÊNIO A PARTIR DO SOL
A conversão da energia solar em combustíveis é ,com efeito, admiravelmente feita pelo mundo vivo, vegetal notadamente, graças à fotossíntese.As plantas verdes utilizam constantemente o Sol para transformar água e gás carbônico(CO2) em moléculas de carbohidratos ,moléculas com alto valor energético. Elas não são os únicos seres vivos capazes de realizar estas reações. Certos microorganismos, como as algas unicelulares e as cianobactérias, tem a mesma capacidade de realizar a fotólise da água .
Servem-se de energia solar para "quebrar" a molécula de água em oxigênio e hidrogênio. A água não absorve os fótons ou "grãos" de luz do Sol e este verdadeiro "tour de force se efectua por meio de sistemas moleculares complexos e eficazes para coletar os fótons solares e convertê-los eficazmente, em energia química: o foto-sistema para a oxidação da água em oxigênio e as hidrogenases para a redução da água em hidrogênio. É preciso destacar que estes dois sistemas enzimáticos utilizam metais abundantes como o magnésio, o níquel ou o ferro, como catalizadores, enquanto as pilhas eletrolíticas e as pilhas de combustível, utilizam platina muito cara e pouco abundante na crosta terrestre.Não poderemos pensar numa economia baseada no hidrogênio se não resolvermos o problema dos catalizadores.
Graças ao conhecimento cada vez mais profundo destes mecanismos naturais e ao desenvolvimento espetacular da química "bio-inspirada", bom número de cientistas pensa que a fotossíntese artificial,isto é , a conversão direta da energia solar em combustíveis, por sistemas sintéticos, não naturais, está ao nosso alcance e deve ser desenvolvida. É possível testemunhar várias pesquisas, em grandes centros, em diversos países
Estas pesquisas devem conduzir a dispositivos tecnológicos bastante originais: células fotoeletroquímicas, capazes de produzir hidrogênio unicamente a partir da água e do Sol. É fascinante imaginar um mundo no qual cada um tornar-se-á enrgeticamente autônomo graças à disponibilidade local de " foto-eletrolizadores" e de pilhas a hidrogênio que fornecerão a eletricidade necessária, tendo o Sol como fonte de energia primária, o hidrogênio como vetor energético e a água como fonte de hidrogênio.
AUTOR:Marc Mennessier FOTO: DINKUM-CREATIVE COMMONS
FONTE: LE FIGARO.FR TRADUTOR :OLDECIR MARQUES