“É um absurdo que a cidade mais importante e rica do Brasil tenha um percentual de coleta seletiva de lixo e reciclagem tão ínfimo. Isso se deve a um modelo de gestão baseado na ideia de tratar os resíduos como mercadoria, como um campo de produção de negócios, em que o mais importante é que as empresas que trabalham com lixo ganhem dinheiro. Se tiver reciclagem, terá menos lixo e menor será o lucro das empresas”, disse Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

NAÇÃO KIRIBATI SERÁ REALOCADA EM FUNÇÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS


A nação Kiribati, conjunto de ilhas no oceano Pacífico, já começou negociação para comprar terras em Fiji. O objetivo é mover sua população de 113 mil habitantes para lá, já que o aumento do nível do mar está acabando com suas plantações e reservatórios de água potável. Essa pode ser a primeira realocação de um país por motivos climáticos.
Alguns dos 32 atóis de coral de Kiribati já estão desaparecendo. Eles ficam na altura da linha do equador, em uma área de 3,5 milhões de quilômetros quadrados de oceano. A área total de terra é de 811 quilômetros quadrados, e sua altitude média é de menos de dois metros acima do nível do mar. Tarawa, conjunto de ilhotas, é o centro administrativo e região onde se concentra a maioria da população do país.
Anote Tong, presidente de Kiribati, conta que já entrou em contato com o governo de Fiji para comprar até dois mil hectares de terra. “Essa é a última alternativa, não podemos fazer mais nada. Vamos ter que nos mudar quando as marés alcançarem nossas casas e vilarejos”, lamenta. O presidente conta que os efeitos do clima são uma batalha diária para sua população, e que planeja enviar primeiro à Fiji um grupo de trabalhadores habilidosos, para que eles possam se integrar com mais facilidade à população do país. A intenção é que os imigrantes sejam vistos como uma contribuição valiosa para a economia de Fiji.


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